Hoje eu acordei com medo. Engoli seco, cerrei os olhos, custei levantar. Acordei com um medo impossível. Medo de andar e cair, medo de atravessar a rua, medo de deixar de respirar de repente, medo do coração parar de bater. Senti medo do tempo. Medo de que os dias não te tragam. Medo de acordar todos os dias, olhar para o lado da cama e não te ver mais. Que agonia, amor. Que desespero. Preciso tanto de uma voz que me conforte, que me afague a alma sem arranhar, preciso de dormir em braços quentes que me protejam do vento e da saudade. Volta depressa. Tá dando medo ficar sozinha. Hoje eu acordei me sentindo uma garotinha presa em um quarto escuro. Traz nossas estrelas pra clarear o breu, traz você de volta e faz o medo passar. Vem que eu preciso dizer o tamanho do amor que não me deixa.
“Eu te amo. Mesmo negando. Mesmo deixando você ir. Mesmo não te pedindo pra ficar. Mesmo não olhando mais nos teus olhos. Mesmo não ouvindo a tua voz. Mesmo não fazendo mais parte dos teus dias. Mesmo estando longe, eu te amo. E amo mesmo. Mesmo não sabendo amar.”
domingo, 29 de abril de 2012
Eu preciso que você precise de mim. Mesmo que seja como a última opção no fim da noite, mesmo que só me queira depois de tomar altas doses da sua bebida favorita. Eu preciso que você precise de mim. Mesmo que me esqueça de vez em quando, mesmo que me deixe de lado a maior parte de tempo. Eu preciso que você precise de mim. Não suporto ser a última opção, mas por você eu aceito até isso. Aceito as suas migalhas de carinho, porque, apesar de migalhas, são suas. E tudo o que vem de você eu quero. Eu aceito ser a última de quem você se lembra durante o dia, contanto que pelo menos se lembre de mim. Eu aceito ser deixada para escanteio, contanto que me procures no fim da tarde. Eu aceito tudo, meu amor, contanto que eu tenha pelo menos um pouquinho de você para mim, nem que seja por pouco tempo. Eu preciso de você. E preciso que você precise de mim.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
"Por mais que todas as terapias do mundo, todas as auto-ajudas do universo e todos os amigos experientes do planeta me digam que preciso definitivamente não precisar de você, minha alma grita aqui dentro que, por mais feliz que eu seja, a festa é sempre pela metade.
É você quem eu sempre busco com minha gargalhada alta, com a minha perdição humana em festejar porque é preciso festejar, com a minha solidão cansada de se enganar.!"
É você quem eu sempre busco com minha gargalhada alta, com a minha perdição humana em festejar porque é preciso festejar, com a minha solidão cansada de se enganar.!"
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Te amo até sem amor, como se isso tudo fosse tão grande, tão grande, tão absurdo, que quase não é.
Eu te amo de um jeito tão impossível que é como se eu nem te amasse. E aí eu desencano desse amor, de tanto que eu encano. Pois ninguém acredita na gente, nem você.
Mas eu te amo também do jeito mais óbvio de todos: eu te amo burro. Estúpido. Cego. E eu acredito na gente.
Sabe, não é um sentimento egoísta e muito menos possessivo. É apenas uma saudadezinha. Gostosa, tranqüila, bonita, saudável, de longe. E, quem diria: leve.
"Há saudades que caminham comigo aconchegadas num lugar gostoso que a memória tem. São porta-jóias que guardam encantos que não morrem. Caixinhas de música, que, ao serem abertas, derramam melodias que me fazem dançar com elas de novo. São saudades capazes de amenizar o frio de alguns instantes com os seus braços de sol."
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Ele: Oi.
Ela: Oi.
Ele: Posso sentar aqui?
Ela: A praça não é minha. A vida é tua.
Ele se senta.
Ele: Dia díficil, é?
Ela: Talvez.
Ele: Como?
Ela: Talvez.
Ele: Não. Digo, como assim? Talvez?
Ela: Gosto dessa palavra. Uso quando não quero responder ao que perguntaram.
Ele: Ah.
Ela deu um sorriso sarcástico.
Ele: Aposto que se eu fosse ele, sorriria pra mim.
Ela: Ele quem?
Ele: O cara que você ama.
Ela: Não amo um cara.
Ele: Eu sei que ama. Eu te entendo.
Ela: Hum. Sofre também?
Ele: O que?
Ela: Digo, sofre por amor também? Que nem eu?
Ele: Não...Por amor não. Pela falta dele, talvez.
Ela: Talvez?
Ele: É. Gosto dessa palavra. Uso quando não quero aceitar os fatos. Aprendi com uma menina a uns minutos atrás. Ela tem um sorriso lindo.
Ela: Como sabe do sorriso dela? Ela nem sorriu.
Ele: Eu aposto nisso. Ela ainda vai sorrir pra mim.
Ela: Acho díficil, ela tá tendo um dia díficil.
Ele: Eu não.
Ela: Ah, então ela te desafia.
Ele: E eu desafio ela a começar tudo de novo.
Ela olha pra baixo.
Ele: Oi, posso sentar aqui?
Ela sorriu.
Ele: Viu, eu disse.
Ela: O que?
Ele: Que você tinha um sorriso lindo.
Ela: Oi.
Ele: Posso sentar aqui?
Ela: A praça não é minha. A vida é tua.
Ele se senta.
Ele: Dia díficil, é?
Ela: Talvez.
Ele: Como?
Ela: Talvez.
Ele: Não. Digo, como assim? Talvez?
Ela: Gosto dessa palavra. Uso quando não quero responder ao que perguntaram.
Ele: Ah.
Ela deu um sorriso sarcástico.
Ele: Aposto que se eu fosse ele, sorriria pra mim.
Ela: Ele quem?
Ele: O cara que você ama.
Ela: Não amo um cara.
Ele: Eu sei que ama. Eu te entendo.
Ela: Hum. Sofre também?
Ele: O que?
Ela: Digo, sofre por amor também? Que nem eu?
Ele: Não...Por amor não. Pela falta dele, talvez.
Ela: Talvez?
Ele: É. Gosto dessa palavra. Uso quando não quero aceitar os fatos. Aprendi com uma menina a uns minutos atrás. Ela tem um sorriso lindo.
Ela: Como sabe do sorriso dela? Ela nem sorriu.
Ele: Eu aposto nisso. Ela ainda vai sorrir pra mim.
Ela: Acho díficil, ela tá tendo um dia díficil.
Ele: Eu não.
Ela: Ah, então ela te desafia.
Ele: E eu desafio ela a começar tudo de novo.
Ela olha pra baixo.
Ele: Oi, posso sentar aqui?
Ela sorriu.
Ele: Viu, eu disse.
Ela: O que?
Ele: Que você tinha um sorriso lindo.
Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.
"Aí você volta cheio de pressa em se livrar de mim e eu penso que tudo bem. E eu nem te amo mesmo. Não é você. E lá vem você me perguntar porque é que estão todos casando, e falar pela trigésima vez que você vai acabar sozinho e não deve nada a ninguém. E lá vem você me olhar apaixonado e, no segundo seguinte, frio. E me falar para eu não sofrer e para eu ir embora e para eu não esperar nada e para eu não desistir de você. E eu me digo que não é você. Porque, se fosse, meu sono seria paz e não vontade de morrer. Me despeço, já sem aquela dor aterrorizante, das partes de você que mais amo. Ainda que eu nem te ame mesmo. E me despeço das partes da sua casa que eu mais amo. Ainda que nada disso seja amor. Preciso me aliviar. O mundo não suporta mais esse meu não amor por você. Meus amigos espalmam a mão na minha cara e já vão logo adiantando que se eu pronunciar seu nome, eles vão embora sem nem olhar para trás. Remédios só me deixam com um bocejo químico e a boca do estômago triste, mas não tiram você do meu coração. E escrever, que sempre foi a única coisa que adiantava para os dias passarem menos absurdos, já se tornou algo ridículo. Escrever sobre você de novo? De novo? Tenho até vergonha. Nem eu suporto mais gostar de você. E olha que nem gosto. E no meio da noite, quando eu decido que estou ótima afinal de contas tenho uma vida incrível e nem amava mesmo você, eu me lembro de umas coisas de mil anos e começo a amar você de um jeito que, infelizmente, não se parece em nada com pouco amor e não se parece em nada com algo prestes a acabar."
Faz falta a sua mania irritante de arrumar o cabelo o tempo todo, faz falta a sua gargalhada fora de hora, faz falta você sussurrando o quanto me ama, faz falta sua bochecha rosada depois das minhas inúmeras tentativas de te deixar sem graça, faz falta as madrugadas no telefone com você, faz falta te culpar pelo meu sono, faz falta planejar o nome dos nossos filhos, faz falta você pegando na minha mão e me puxando pra um canto longe de todo mundo, faz falta.
Quem sabe volta.
É óbvio que você tem feito uma falta irrevogavel, e que minutos sem você, são minutos perdidos pra mim, é como se fossem minutos mortos.
Quem sabe volta.
É óbvio que você tem feito uma falta irrevogavel, e que minutos sem você, são minutos perdidos pra mim, é como se fossem minutos mortos.
sábado, 21 de abril de 2012
sexta-feira, 20 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
Espero que você aprenda a deixar de lado esse teu amor imensurável pela liberdade e dê mais atenção a quem te quer por perto. Porque eu te quis, inteirinho, todinho pra mim. E eu sinto falta da gente. De quando você ia me buscar no inglês pra ir chupar sorvete e de como o seu cabelo ficava bonito debaixo do sol. Sinto falta de como você tinha pavor do meu pai, da sua mão enorme e do seu quarto desajeitado. Tenho saudade de como as músicas da Taylor Swift se encaixavam em toda a minha vida bagunçada e de como você ficava charmoso tocando violão. Não que isso venha a significar que eu quero tudo o que tínhamos de volta, até porque, estou melhor sem você. Juro, juradinho, eu estou bem. Deixei de lado a montanha-russa que nos acompanhava e optei pela comodidade, aquela que você gostava tanto. A mesma que nos fez virar pó. Eu amei você, mesmo quando a tua vontade de sumir era maior do que a de ficar, quando a tua voz implorava por distância. Eu te amei quando você não me ligou naquele maldito sábado à noite para dar sinal de vida, amei quando você pedia baixinho para que a gente não fosse tão fundo. Eu amei você, garoto. Mas cansei. Quando você for homem o suficiente para assumir as responsabilidades e tiver coragem para se jogar, não importando a altura, você me avisa. Amar um moleque imaturo é cometer suicídio.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Eu queria fazer um texto de merda, te xingando até a sua última geração de parentes e descendentes. Mas cara, tu é tão absurdamente perfeito, que não dá, entende? Eu fiquei mais de dois dias olhando pra essa droga de começo de texto, tentando te arrumar um defeitinho só, mesmo que fosse um que nem fosse tão defeito, só para escrever aqui e poder usar a sua tal imperfeição para justificar todos os nossos fins. E agora é tão frustrante perceber que a gente só se separava porque eu queria, porque eu brigava, porque eu mandava você embora. Eu sempre errei, e o pior é que sempre percebia essa droga de erro tarde demais. E você, você não fazia nada, ficava me olhando ir embora e acenava um tchau, porque apesar de absurdamente perfeito e lindo, tu também era extremamente orgulhoso quando se trava da gente. Aí, pronto, isso mesmo, a porra do teu defeito é esse seu orgulho que te impede de vir até mim quando eu chamo você depois de uma briga. Não quero saber de quem foi a culpa, você tinha que vir atrás de mim, tá? Eu esperava por isso, eu não dormia por isso, eu não vivia por isso. Ficava ao lado do telefone esperando seu número aparecer e sua voz sussurrar um pedido de desculpas. Eu nunca quis admitir meus erros, nem minha culpa, mas quando admitia eu esperava que você me perdoasse e viesse me dar um beijo. Eu sempre fui mimada, e a culpa é tua, tá legal? A culpa é tua por ter me acostumado tão mal, e me deixar achando que eu sempre te teria toda vez que gritasse seu nome. E não é bem assim, porque eu perdi a voz gritando teu nome e você esqueceu de olhar para trás e gritar de volta que me ama. E se o orgulho for realmente teu pior defeito, eu acho que posso conviver com isso, para falar a verdade eu posso conviver com isso por muito tempo até.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
[…] Sabe, nós nos reencontramos, conversamos, e eu disse a ele que estava mudada, não era mais a garota que ele tinha conhecido, fiquei chata, porque as pessoas me obrigaram a me tornar isso, mas ele me disse que não se importava, pois iria adorar ter uma garota chata como eu ao seu lado outra vez, mas eu… Eu não gostei dele ter me falado isso, porque o meu amor por ele morreu, ele me machucou e fez falta por tanto tempo, para ser mais exata, por tantos anos, que foi morrendo aos poucos e hoje ele não existe mais, então por isso não gostei dele ter me dito isso, mas, conversamos mais algumas vezes, até que num dia fiquei sabendo que ele desabafou para uma amiga minha e disse que ainda me amava, então eu o bloqueei no MSN, e sabe, até hoje ele está bloqueado, um dia, quem sabe, talvez eu o desbloqueie, mas até então, isso não está nos meus planos.
Desde que você partiu,
Nada parece se encaixar mais.
Nada é como era antes.
Todos os dias,
É uma batalha que eu não consigo ganhar.
Eu sei, eu não vou ver você de novo.
Mas eu continuo esperando a noite.
Eu fecho meus olhos e espero que você me encontre dormindo.
Porque em meus sonhos,
Nós podemos passar um pouco de tempo só conversando.
Nos meus sonhos,
Estamos lado a lado, apenas andando. ♪
Nada parece se encaixar mais.
Nada é como era antes.
Todos os dias,
É uma batalha que eu não consigo ganhar.
Eu sei, eu não vou ver você de novo.
Mas eu continuo esperando a noite.
Eu fecho meus olhos e espero que você me encontre dormindo.
Porque em meus sonhos,
Nós podemos passar um pouco de tempo só conversando.
Nos meus sonhos,
Estamos lado a lado, apenas andando. ♪
A gente sabe que o nosso sentimento não é mais o mesmo, sabemos que depois de tudo que aconteceu entre nós, nada é igual a antes! Nem que passe 50 anos não vai ser, mais pelo menos todas as promessas que você me fez você cumpriu, as promessas de me proteger, de me fazer feliz, de me fazer bem, de me estar comigoo sempre, de me esuctar mesmo que for a coisa mais idiota do mundo, de me ligar no meio da noite, e de principalmente de não me esquecer… você cumpriu.
Teve um dia em que eu me afastei de vez de você.
Mesmo com o coração sangrando, fui embora sem nem me despedir.
Eu achei mesmo que era o melhor para você. E para mim sua felicidade era mais importante que a minha.
Tive medo… Achei que eu não seria a mulher ideal para você, que você merecia mais…
Fui covarde por ter ido embora dessa maneira. Eu sei.
Assim como sabia que se olhasse nos seus olhos, eu nunca conseguiria partir. Você não me deixaria ir embora.
Então reuni meus pedacinhos e segui minha vida. Mas você sempre teve um lugar especial aqui dentro. Nunca te esqueci.
Talvez por nossa história não ter tido realmente um ponto final, você ainda vive num cantinho secreto do meu coração.
Mesmo eu tendo amado outra pessoa depois disso.
Mas te digo: Não foi amor igual ao nosso. Não houve esse encontro de alma.
Foi outro tipo de amor. Forte também, mas sei lá… Diferente.
Nunca mais nos vimos. Não tive mais notícias suas. Mas gosto de imaginar que você também seguiu em frente.
Espero que você esteja feliz. Que esteja bem.
E no fundo também espero que você tenha me perdoado. Pois hoje eu sei que te fiz sofrer. Assim como hoje eu também sei que fui muito boba, que deveria ter enfrentado meus medos, não ter me diminuído e ter dado uma chance para nós dois.
Espero que você esteja feliz. Que esteja bem.
E no fundo também espero que você tenha me perdoado. Pois hoje eu sei que te fiz sofrer. Assim como hoje eu também sei que fui muito boba, que deveria ter enfrentado meus medos, não ter me diminuído e ter dado uma chance para nós dois.
Mas que mesmo assim eu também espero ter ficado em um cantinho especial do seu coração.
Talvez eu esteja querendo demais né?..rsrs.
Um dia talvez a gente se reencontre em alguma dessas esquinas. Nessas reviravoltas que a vida dá.
Te quero bem. Te quero feliz. Só isso.
Fica bem (ex) amor meu.
Um ex-amor! Seria correto lhe chamar assim? Conheço-me bem, moço, sei que de minha parte foi amor, contudo tenho dúvidas da tua. Sempre fostes menino malandro, do tipo que arranca suspiros pelas esquinas. Como pude eu ter lhe conquistado? Tua pele pálida e teus olhos verde-mar logo encantaram-me e não passou-se muito tempo até que meu coração se entregasse em bandeja de prata, como se gritasse por teus cuidados. Que coração mais bobo este meu, não é mesmo?
Lembro de teu sorriso tratante quando me viu chegar mais perto de ti e de teus braços de homem envolvendo-me em um abraço intenso e demorado. Contudo, o tempo passou. Ah, e o tempo além de curandeiro é revelador, moço. Boas lembranças aos poucos foram afogando-se em meio a tantas mágoas que me causastes. Hoje, encontro-me sorrindo ao lembrar de ti. Fez-me mulher, moço. Aquelas madrugadas medonhas nas quais chorei até ser vencida pelo sono, serviram-me de aprendizado, fez-me crescer. Passei de menininha frágil a mulher.
Devo eu lhe agradecer? E teu vazio, já preenchestes? Tão pouco interessa-me como vives hoje. Cresci contigo, fostes pretérito imperfeito, mal-resolvido. Porém, desejo que encontres alguém que ames de vera. Algo além de um romance de verão. Enquanto a mim, mulher, agora irei viver todas as minhas estações sem mais choros ou delongas. Como dito, tu fostes passado. Sou andorinha em busca de abrigo, abrigo este que não encontrei em teus braços. Felicidade agora é companheira, e olha só, quem diria, nem precisei de ti.
Lembro de teu sorriso tratante quando me viu chegar mais perto de ti e de teus braços de homem envolvendo-me em um abraço intenso e demorado. Contudo, o tempo passou. Ah, e o tempo além de curandeiro é revelador, moço. Boas lembranças aos poucos foram afogando-se em meio a tantas mágoas que me causastes. Hoje, encontro-me sorrindo ao lembrar de ti. Fez-me mulher, moço. Aquelas madrugadas medonhas nas quais chorei até ser vencida pelo sono, serviram-me de aprendizado, fez-me crescer. Passei de menininha frágil a mulher.
Devo eu lhe agradecer? E teu vazio, já preenchestes? Tão pouco interessa-me como vives hoje. Cresci contigo, fostes pretérito imperfeito, mal-resolvido. Porém, desejo que encontres alguém que ames de vera. Algo além de um romance de verão. Enquanto a mim, mulher, agora irei viver todas as minhas estações sem mais choros ou delongas. Como dito, tu fostes passado. Sou andorinha em busca de abrigo, abrigo este que não encontrei em teus braços. Felicidade agora é companheira, e olha só, quem diria, nem precisei de ti.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
“Ele é um bom moço, ele pousa sobre mim um olhar apaixonado e eu não sei o que fazer com isso. Ele é um bom moço e eu queria, queria de verdade, queria amá-lo e cuidar dele. Mas não quero. Ele disse que me ama e eu gosto da maneira como ele segura meu quadril e treme as sobrancelhas quando ri de mim. Ele é um bom moço, mas isso não é suficiente. E era sempre eu quem queria o felizes para sempre, casar, ter três filhos e morar numa casa com um jardim em frente. E de repente não é mais. Eu estou onde sempre odiei, eu sou o outro, não mais quem dói, agora quem faz doer. E aí sim, nada me dói mais que ser quem faz doer. Eu aceito ser a tola, eu aceito esperar demais, esperar de quem não deve, mas não aguento ser o monstro, não quero ser ruim; eu já fui ruim, e dói demais ser ruim, ainda mais depois de tentar tanto ser bom. Mas eu entrei nisso. E ele é um bom moço, merece uma explicação, merece que eu diga a ele que não posso enganá-lo, que não sei sentir o que ele sente, que vai doer vê-lo doer, mas não posso fazê-lo ter que juntar os pedaços de si a seu modo mais tarde. Eu também sou uma boa moça, uma boa moça que fez uma grande merda.”
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Apesar de sempre te assegurar o contrário — e eu me senti mal por isso, juro juradinho —, eu não queria te ver feliz. Dizia aquelas coisas que você queria ouvir, “só quero te ver bem”, “que ela te faça feliz” e coisa e tal, mas era mentira. Sei que é errado meio distorcido daquela velha ideia de amar alguém — querer que a pessoa seja feliz mesmo que com outra pessoa e blá blá blá —, mas eu queria te ver indo a loucura sem mim. Queria te ver chegando ao masoquismo e se torturando com nossas músicas, relembrando nossos diálogos matadores, se afogando na bebida e coisas assim. Queria que alguém viesse me contar dos teus surtos porque me viu falando pra outro algo que mais cedo eu disse pra você. Queria que ela te decepcionasse ou te chateasse e você viesse correndo pra mim, como sempre. Acho que só queria te ver tão miserável quanto eu fiquei.
É que eu sou orgulhosa demais pra te pedir pra ficar, orgulhosa para te impedir de ir. Mesmo querendo, gritando, chorando por você, eu ainda assim consigo ser dura e fria. Frieza que por muitas vezes me causou dores e me fez desistir de você, frieza que me impediu de te dizer… O quanto eu amei, amo e amarei você.
E, de repente, deu vontade de você. Pensando bem… Não, não foi de repente. Em todo momento eu sinto vontade de você. Vontade de te ter aqui, pertinho de mim. Pertinho do meu coração, que faz par com o teu. Em todo momento eu sinto vontade de sorrir no teu sorriso, de grudar tuas mãos, teus braços, tuas pernas, teu corpo inteirinho no meu. Bem apertadinho. Sem sobrar espaço. Em todo momento eu sinto vontade de ir para um lugar só nosso. Pode ser a praça do lago, ou aquela outra em frente à sorveteria. Tanto faz. Eu quero me perder ali. Com você. Me perder nos teus beijos. Nos teus dedos conhecendo cada centímetro do meu corpo. E nas sensações que isso me causa. Quero me perder no tempo. Quero pensar que ele sequer existe. Que ninguém mais existe. Em você, amor. Quero me perder em você. Eu quero você.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Porque você não faz parte da minha vida e eu não me importo mais com isso, já tinha me curado do vício de falar sobre você e de pensar em você. Mas depois que sonhei com você, sonho esse que estou quase me convencendo que foi o meu subconsciente, me dizendo que eu não me curei porra nenhuma e que eu amo você de uma maneira incrível e contraditória.
domingo, 8 de abril de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Hoje eu acordei mais cedo, e fiquei te olhando dormir. Imaginei algum suposto medo, para que tão logo pudesse te cobrir. Tenho cuidado de você todo esse tempo, você está sob meu abraço e minha proteção. Tenho visto você errar e crescer. Amar e voar. Você sabe onde pousar. Ao acordar já terei partido, ficarei bem de longe, escondido, mas sempre perto decerto, como se eu fosse humano, vivo, vivendo pra te cuidar, te proteger, sem você me ver, sem saber quem sou. Se sou anjo, ou se sou seu amor.
E me dá uma saudade irracional de você. Uma vontade de chegar perto, de só chegar perto, te olhar sem dizer nada, talvez recitar livros, quem sabe só olhar estrelas… Dizer que te considero - pode ser por mais um mês, por mais um ano, ou quem sabe por uma vida - e que hoje, só por hoje ou a partir de hoje (de ontem, de sempre e de nunca), é sincero…
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Eu ainda escuto os teus sussurros no pé do meu ouvido e mantenho cada palavra guardada em mim. Só queria ver as coisas quando eu já não estiver aqui, quem cuidaria de você como eu cuidei? Eu ainda sinto o teu cheiro, mesmo você não estando aqui ao meu lado, eu ainda sinto isso. De alguma forma eu preciso apagar certas lembranças suas de dentro de mim, pra quando você se for eu não tenha coragem o suficiente de acabar comigo mesmo. Fuja com meu coração, fuja com meu amor, fuja com minha esperança mais apenas não me deixe só. Só por essa noite fale todas as coisas que eu necessito escutar, continue a me segurar como jamais segurou. Porque só havia uma coisa na qual eu precisava acreditar pra ser capaz de viver - eu precisava saber que você existia.
Existe, claro que existe aquele garoto que passa olhando pra mim, roubando o meu olhar e atenção por alguns segundos. E aquele outro que senta ao meu lado no ônibus ou no banco da frente, que pode até sorrir pra mim e acabar ganhando um sorriso de volta. Ou ainda aquele velho amigo que ganha um abraço apertado, como eu costumo te abraçar. E, às vezes, eu até esbarro naqueles antigos conhecidos que já foram interessados em mim e troco algumas palavras. Eles, de alguma forma, têm alguma parte de mim, um pouco de mim. Mas é você quem me tem inteira. E o mais importante: tem o meu coração. E é teu que ele vai ser para sempre.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocαm ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos , um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinαr, não merece fazer parte da sua biografia. Ponto.
A conta vem cara, os amigos são muitos, as risadas invadem, o sofrimento dissipa. Eu sigo. Eu sigo sem ligar. A mão captura rápido o celular, eu começo a colocar o número dele. Mas passa. Ligo pra outro. E outro. E outro. E passo mais um dia sem fazer o que eu sei que não devo. Tudo o que ainda pensa e se preserva em mim grita e eu escuto. Sem cabimento, sem história, sem motivo, sem eco, sem colo, sem cumplicidade, sem acolhimento, sem nada. O que mais eu quero ouvir? O que falta para eu entender que acabou? Que dor falta sentir? Que parte do meu conformismo estava de férias essas semanas? O que falta viver em cemitérios abandonados? O que falta sentir em peitos esfaqueados? O que falta amarrar nesse emaranhado de fios dilacerados que eu virei? O que falta amar em olhares escondidos? O que falta acreditar quando a verdade é tão absurda que ocupa tudo? Não passo de uma força descontrolada que vai dar com a cara na parede branca, dura e incorruptível. Não ligue. Ligue para o mundo inteiro, encha o mundo inteiro, canse o mundo inteiro, ame o mundo inteiro. Vamos, mais um dia. Tente mais um pouco o resto. Daqui a pouco, esse resto vira rotina. Esse resto vira tudo. E ele será resto.
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