"Na moral? Queria que você estivesse aqui. Queria bagunçar mais ainda seu cabelo, te ver com raiva e depois dar várias risadas. Queria ouvir aquelas suas piadas ridículas, que por mais sem graça que sejam sempre me fazem rir. Quero seus dedos entre os meus, e o nosso abraço que se encaixa perfeitamente. Quero seus beijos doces, e suas mordidas doidas. Quero você, quero nós."
“Eu te amo. Mesmo negando. Mesmo deixando você ir. Mesmo não te pedindo pra ficar. Mesmo não olhando mais nos teus olhos. Mesmo não ouvindo a tua voz. Mesmo não fazendo mais parte dos teus dias. Mesmo estando longe, eu te amo. E amo mesmo. Mesmo não sabendo amar.”
terça-feira, 29 de novembro de 2011
''... E eu sempre amei infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo, mesmo eu nunca tendo demonstrado isso. E, ainda assim, nunca, nunquinha, eu escrevi sequer uma palavra sobre você. Até hoje. Até essa manhã. Em que você, pela primeira vez, foi embora sem sentir nenhuma pena nisso. Foi a primeira vez, em todos esse anos, que você simplesmente foi embora. Como se eu fosse só mais uma coisa da sua vida cheia de coisas que não são ela. E que você usa para não sentir dor ou saudade. Foi a primeira vez que você deixou eu te olhar, mesmo você não gostando de mim. E foi por isso, porque você deixou de ser o menino que me amava e passou a ser só mais um que me usa, que você, assim como todos os outros, mereceu um texto meu."
"Quero ser tua, quero que você seja minha. Quero poder sempre te amar e ouvir o quanto sou amada, quero poder acordar com você me enchendo de beijo ou simplesmente acordar pra ver o quanto é lindo você dormindo. Mas do meu lado, eu quero você do meu lado. Será que ninguém entende? Tudo bem, tem até umas meninas legais me procurando por aí, mas nenhuma delas sequer tem a capacidade de se parecer um pouquinho com você. Nenhuma delas lembra seu jeito doce de encarar a vida e de me acalmar. Porque nenhuma delas me faz rir como você faz."
"Que seja doce o seu cheiro. Que seja doce o seu jeito, seus olhares, seu receio. Que seja doce o seu modo de andar, de sentir, de demonstrar afeto. Que sejam doces suas expressões faciais, até o levantar de sobrancelha. Que seja doce a leveza que eu sentirei ao seu lado. Que seja doce a ausência do meu medo. Que seja doce o seu abraço. Que seja doce o modo como você irá segurar na minha mão. Que seja doce."
"É possível não sentir esses arrepios ao lembrar-me do toque, do cheiro, do beijo dele? Ah, eu daria tanta coisa para que aquele anjo estivesse aqui comigo agora, hoje, amanhã, sempre. Eu daria tudo pra vê-lo sorrir mais uma vez pra mim, mas quando estou com ele fico tão pequena, entrego-lhe o que ainda me resta, ele vai embora e eu fico aqui, me sentindo incompleta, me sentindo um nada, sobrevivendo apenas de migalhas da minha memória."
"O que é que faz a gente se apaixonar por alguém? É o jeito. A gente se apaixona pelo jeito da pessoa. Não é porque ele cita Camões, não é porque ele tem olhos azuis: é o jeito dele de te dizer versos em voz alta como se ele mesmo os tivesse escrito pra nós. É o jeito dele de piscar demorado seus lindos olhos, como se estivesse em câmera lenta. O jeito de caminhar. O jeito de usar a camisa pra fora das calças. O jeito de passar a mão no cabelo. O jeito de suspirar no final das frases. O jeito de beijar. O jeito de sorrir. Vá tentar explicar isso."
domingo, 27 de novembro de 2011
''ELA quase deixou de acreditar que seria possível ter vontade de se envolver novamente. Foram tantas dores, finais, recomeços e frustrações que pensou em seguir sozinha para não mais se machucar. Então percebeu que a vida de solteira já não está fazendo tanto sentido. Decidiu que quer um amor verdadeiro… que pode nem ser eterno, mas que possa acordá-la com um abraço que fará o seu dia feliz, quer um homem que ela possa cuidar e amar sem receios de que está sendo enganada. Quer a alegria dos finais de semana juntinhos, as expectativas dos planos construídos, o grito de “gol” estremecendo a casa quando o time dele estiver ganhando… a cumplicidade em dividir os segredos.
Quer observá-lo sem camisa, lendo o jornal na varanda… quer reclamar da bagunça no banheiro, rindo e gritando quando ele revidar puxando-a para o chuveiro, completamente vestida.
Quer a certeza de abrir a porta de casa e saber que mesmo ele não estando, chegará a qualquer momento trazendo o brigadeiro da doceria que ela gosta tanto. Quer beijar, cheirar, morder, beliscar e apertar para ter certeza que a felicidade está ali mesmo… materializada nele.
Quer provar que pode fazer esse homem feliz(…) ''
sábado, 26 de novembro de 2011
❝ Sabe que o meu gostar por você chegou a ser amor. Pois eu me comovia vendo você. Pois eu acordava no meio da noite só pra ver você dormindo. Eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, e então os meus braços vão ser suficientes pra abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa, que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você, sem dizer nada, só te olhando. ❞
domingo, 20 de novembro de 2011
Amor não se pede
Se implorar resolvesse, não me importaria. De joelhos, no milho, em espinhos, agachada, com o cofrinho aparecendo.
Uma loucura qualquer, se ajudasse, eu faria com o maior prazer. Do ridículo ao medo:
pularia pelada de bungee jump.
Chorar, se desse resultado, eu acabaria com a seca de qualquer Estado, de qualquer
espírito.
Mas amor não se pede, imagine só.
Ei, seu tonto, será que você não pode me olhar com olhos de devoção porque eu estou
aqui quase esmagada com sua presença? Não, não dá pra dizer isso.
Ei, seu velho, será que você pode me abraçar como se estivéssemos caindo de
uma ponte porque eu estou aqui sem chão com sua presença? Não, você não pode dizer isso.
Ei, monstro do lixo, será que você pode me beijar como um beijo de final de filme porque eu estou aqui sem saliva, sem ar, sem vida com a sua presença? Definitivamente, não, melhor não.
Amor não se pede, é uma pena.
É uma pena correr com pulinhos enganados de felicidade e levar uma rasteira.
É uma pena ter o coração inchado de amar sozinha, olhos inchados de amar sozinha. Um
semblante altista de quem constrói sozinho sonhos.
Mas você não pode, não, eu sei que dá vontade, mas não dá pra ligar pro
desgraçado e dizer: ei, tô sofrendo aqui, vamos parar com essa estupidez de não me amar
e vir logo resolver meu problema?
Mas amor, minha querida, não se pede, dá raiva, eu sei.
Raiva dele ter tirado o gosto do mousse de chocolate que você amava tanto.
Raiva dele fazer você comer cinco mousses de chocolate seguidos pra ver se, em algum
momento, o gosto volta.
Raiva dele ter tirado as cores bonitas do mundo, a felicidade imensa em ver crianças sorrindo, a graça na bobeira de um cachorro querendo brincar.
Ele roubou sua leveza mas, por alguma razão, você está vazia.
Mas não dá, nem de brincadeira, pra você ligar pro cara e dizer: ei, a vida é curta pra sofrer, volta, volta, volta.
Porque amor, meu amor, não se pede, é triste, eu sei bem. É triste ver o Sol e não vê-lo se irritar porque seus olhos são claros demais, são tristes as manhãs que prometem mais um dia sem ele, são tristes as noites que cumprem a promessa.
É triste respirar sem sentir aquele cheiro que invade e você não olha de lado, aquele cheiro
que acalma a busca. Aquele cheiro que dá vontade de transar pro resto da vida.
É triste amar tanto e tanto amor não ter proveito. Tanto amor querendo fazer alguém feliz.
Tanto amor querendo escrever uma história, mas só escrevendo este texto
amargurado.
É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer,
implorar.
É triste lembrar como eu ria com ele.
Mas amor, você sabe, amor não se pede. Amor se declara: sabe de uma coisa?
Ele sabe, ele sabe.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Eu não vou te pedir nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu exijo. Quando estiver comigo, seja todo você. Corpo e alma. Às vezes, mais alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade. Não me venha com falsas promessas. Eu não me iludo com presentes caros. Não, eu não estou à venda. Eu não quero saber onde você mora. Desde que você saiba o caminho da minha casa. Eu não quero saber quanto você ganha. Quero saber se ganha o dia quando está comigo.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
"Ouça, como é complicado esquecer de você sendo tão meu, correndo para mim como se fosse mais um daqueles reencontros nervosos e impacientes, de onde sempre saíamos insatisfeitos e loucos de saudade do silêncio que perdurava no nosso carinho leve. Bem, também não quero te diluir, torna-me mais elevada e inteira ter convicção quando digo que conheço o que é se entregar, o que é deitar num abraço e perder o horário de voltar para casa, ligar o rádio na estação mais esquecida e fechar a porta para brincar de contar histórias de um futuro suave e orvalhado. Era a calma em vida se estávamos em sintonia e eu fazia questão de desligar o telefone para não estragar seu encanto. Você lembra, meu amor? Você dizia que eu era sua moça, seu romance, sua perdição, mas não dizia que eu era sua. Assim, simples e puramente sua. Porque tinha medo das minhas trovoadas, porque sofria também com minha sina em ser saudável e era o choro que me tirava o ferro do peito. Meu amor, será que eu fiz diferença? A insistência nos papos de livros desconhecidos, essas músicas lentas que desde o início te davam nos nervos, mas eu entendo. Nem todo mundo é covarde como eu, nem todo mundo desiste de lutar e passa para o lado dos carrascos. Quero dizer, amor, será que com meu porte de pessoa valente eu te fazia desperceber quando eu sussurrava extasiada no seu ouvido afirmando que eu completamente - simples e puramente - sua? Você sabia deixar um eterno espaço em branco, acredito que era para eu nunca desistir de ser amada. Eu te deixava preocupado por aceitar seu jeito desleixado e preguiçoso de fazer tudo, mas era o seu cabelo, o seu cabelo que me dava vontade de fazer carinho na nuca, o seu cabelo que não permitia a outro cheiro se espalhar. Você me puxava pela cintura com aquele sorriso permanente e não tinha medo de mim. Que coisa mais fantástica, eu nunca te disse isso. Pressionava minhas costas e olhava como se o meu amor não representasse perigo algum, depois me beijava no pescoço com toda aquela demora, aquele mergulho fundo de entrar água pelo nariz. Eu tirava água dos meus olhos. Eu não desconto nenhum arrepio, nenhum traço escondido de que sua coragem me deixava encantada. Eu fui sua. Eu tinha pavor de levar para longe o nosso laço, vivia pedindo um passeio livre, uma carta em branco, andava conversando sobre fatos tolos que não me pressionassem tanto a confessar que eu estava em suas mãos. Eu tinha esses e tantos outros orgulhos que me obrigavam a beijar a ponta dos seus dedos de um jeito tão delicado que eu te sentia ainda mais na alma, ainda mais no fundo, descendo pelos meus ombros. Mas nada, nada, nada disso conta, pois fui sua. E de tudo que vai, fica algo. Espero que de mim tenha ficado o gosto pela vida."
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
— Ele faz falta, não é mesmo?
— Faz …
— Então por que não corre atrás, não faz algo pra tê-lo de volta?
— E quem disse que eu não corri?
— Correu… e não o trouxe de volta por quê?
— É que eu corri para o lado contrário.
— Como assim? E o que esperava com isso?
— Que ele viesse atrás.
(silêncio)
— E nunca veio.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
Observando o céu em tempo nublado e chuvoso, lembrei de você, lembrei do quanto você faz falta pra mim, do quanto você marcou em minha vida, do quanto foram bons os momentos que passamos juntos, das nossas conversas, dos nossos telefonemas, das nossas discussões, das madrugadas em claro, trocando mensagens... Todas essas lembranças foram acompanhadas de lagrimas e choros, desespero por ter perdido você! Pode ate ser bobagem, mais era muito forte o sentimento que sentia por você. Amava-lhe muito, mais infelizmente teve que ter um fim, um fim que nunca esperaria acontecer. Agora estou tentado erguer a cabeça e continuar a trilha do amor e da felicidade, pois um dia irei chegar ate o final!
sábado, 5 de novembro de 2011
Mas me diz, eles sabem quem você é? Sabem sobre as coisas que você teme, sobre teu medo de não ser alguém na vida? Eles sabem que você sente cócegas em lugares estranhos, que mexe nos cabelos quando nervoso e que sorri mesmo irritado? Eles sabem dos seus planos, sonhos e bobagens? Eles já perguntaram alguma vez se está tudo bem contigo e se você precisa conversar? É, eu sei que não.
E se eu nunca mais te ver? E se meus ouvidos se acostumarem a não escutar tua voz, se meus olhos deixarem de lhe procurar? E se minhas mãos não sentirem falta das tuas, se meu corpo não sentir falta do calor que o teu trazia? E se meu coração se confortar e entender que você nunca mais vai voltar? Como é que vai ser se um dia isso acontecer?
Sinto como se faltasse algo. À noite, custo a dormir, quase sempre, o sono vem embalado em lágrimas escorrendo pelo travesseiro. De manhã, custo a levantar só de pensar que será mais um dia sem graça a ser sobrevivido. As tardes são tão vazias, algumas conversas sem sentido, alguns pensamentos distantes. Falta algo, eu sei que falta. E talvez esse algo… Seja você.
"Ele me ligava todos os dias...
Pela manhã me acordava com aquela voz macia me desejando um bom dia, após o almoço para ver se eu tinha me alimentado bem, à tarde para ter certeza que eu não havia morrido de tédio naqueles meus dias sem fazer nada, e a noite para me desejar bons sonhos.
Mais do que falar ao telefone quando não estávamos perto um do outro, trocávamos mensagens o dia todinho, como se sempre tivéssemos algum assunto pendente, como se sempre faltasse falar alguma coisa, e talvez, realmente tenha faltado, a mim ou a você...
Acho que foi falta.
Eu tentei apagar as memórias, tentei dar um jeito em todas as lembranças, rasgar as cartas, apagar as fotos, as mensagens...
Pena que não tenho como te arrancar do meu coração.
Talvez eu tenha sido o que você esperava.
Talvez não...
E vice-versa.
Meu telefone nunca mais tocou."
"Já tive aos montes pessoas que não compensam esquentando a cadeira ao lado do cinema, o banco ao lado do carro e o travesseiro extra da cama. E nem por um minuto senti meu peito aquecido. A gente até engana os outros de que é feliz, mas por dentro a solidão só aumenta. Estar com alguém errado é lembrar em dobro a falta que faz alguém certo."
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
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