segunda-feira, 24 de junho de 2013

Hoje acordei sentindo-me bem, mas algo me incomodava. Lá no fundo eu estava sentindo um vazio, algo estranho. Levantei-me e fui ao banheiro jogar água no rosto; e ao olhar-me no espelho, percebi que meus olhos estavam vermelhos e inchados.
Nesse momento, lembrei-me de que havia chorado até pegar no sono na noite passada. E lembrei-me também, que eu dormi chorando porque havia me lembrado de você antes de me deitar.
Senti um peso no coração e um nó na garganta. Um sentimento profundo de abandono e solidão. E umas lembranças me vieram à cabeça. Me pus a pensar. Repensar. Relembrar. Nesse momento, caí na real que eu ainda te amava. Que ainda sentia sua falta. Que sua ausência me machucava.
E que mesmo depois de tantos meses longe de você; depois de muitos meses sem pensar em ti, eu percebi que o que eu sentia por você não havia passado. Na verdade, o que eu sentia estava adormecido dentro de mim; e que no primeiro momento de solidão, resolveu acordar.

sábado, 8 de junho de 2013


“Quem sou eu para falar de amor? Se de tanto me entregar nunca fui minha, o amor jamais foi meu, o amor me conheceu, se esfregou na minha vida, e me deixou assim.”
 A vida nem sempre segue a nossa vontade, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser.


“No fundo, no fundo,
bem lá no fundo,
a gente gostaria
de ver nosso problemas
resolvidos por decreto.
A partir desta data,
aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela — silêncio perpétuo.

Extinto por lei todo o remorso,
maldito seja quem olhar pra trás,
lá pra trás não há nada,
e nada mais.

Mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos saem todos passear
o problema, sua senhora
e outros pequenos probleminhas.”

“O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.” 
Apesar de tudo você ainda é a primeira coisa que penso quando dizem: Faça um pedido.
Mesmo que você não queira ouvir, quero que você saiba que sempre será parte de mim. E não importa o que o futuro traga, você sempre será meu amor verdadeiro, e eu sei que minha vida é melhor por isso.

“Depois, cantou “se mil vezes você me deixar e voltar, eu aceito”