terça-feira, 17 de abril de 2012

Espero que você aprenda a deixar de lado esse teu amor imensurável pela liberdade e dê mais atenção a quem te quer por perto. Porque eu te quis, inteirinho, todinho pra mim. E eu sinto falta da gente. De quando você ia me buscar no inglês pra ir chupar sorvete e de como o seu cabelo ficava bonito debaixo do sol. Sinto falta de como você tinha pavor do meu pai, da sua mão enorme e do seu quarto desajeitado. Tenho saudade de como as músicas da Taylor Swift se encaixavam em toda a minha vida bagunçada e de como você ficava charmoso tocando violão. Não que isso venha a significar que eu quero tudo o que tínhamos de volta, até porque, estou melhor sem você. Juro, juradinho, eu estou bem. Deixei de lado a montanha-russa que nos acompanhava e optei pela comodidade, aquela que você gostava tanto. A mesma que nos fez virar pó. Eu amei você, mesmo quando a tua vontade de sumir era maior do que a de ficar, quando a tua voz implorava por distância. Eu te amei quando você não me ligou naquele maldito sábado à noite para dar sinal de vida, amei quando você pedia baixinho para que a gente não fosse tão fundo. Eu amei você, garoto. Mas cansei. Quando você for homem o suficiente para assumir as responsabilidades e tiver coragem para se jogar, não importando a altura, você me avisa. Amar um moleque imaturo é cometer suicídio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário