“Eu te amo. Mesmo negando. Mesmo deixando você ir. Mesmo não te pedindo pra ficar. Mesmo não olhando mais nos teus olhos. Mesmo não ouvindo a tua voz. Mesmo não fazendo mais parte dos teus dias. Mesmo estando longe, eu te amo. E amo mesmo. Mesmo não sabendo amar.”
quinta-feira, 29 de março de 2012
Eu queria te contar que agora não dói mais. Só que agora não importa tanto o que você vai pensar sobre isso. Queria que você soubesse que já vi nossos filmes milhares de vezes e nem chorei. Ok, chorei. Mas pelo filme, e não por você. Queria que você soubesse que tirei a poeira das nossas músicas, e que as ouço quase todos os dias. Porque elas me faziam mais falta do que você fez. Os nossos lugares não são mais nossos. Eu já voltei lá com outras pessoas, e escrevi lá outras histórias…Eu estou aprendendo a tocar violão. E a primeira música que toquei foi aquela música que era uma espécie de hino pra nós dois. Ela é tão linda… E sim, ela continua sendo muito nossa e lembrando demais você. Mas ainda sim, não dói. Você não pergunta essas coisas, mas sei que gostaria de saber. Porque te conheço. E isso não mudou. Do mesmo jeito que adivinhei as coisas ruins que você aprontaria, eu sei as coisas boas que ficaram aí em você e te fazem lembrar de mim. Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás.
— Ficar com você? Por quê? Olha só pra nós, já estamos brigando!
— É o que fazemos. Brigamos. Você fala quando estou sendo desgraçado e arrogante, e eu falo quando você está sendo uma chata irritante. Que é o que você é 99% do tempo. Eu não tenho medo de magoar você. Fica chateada por uns 2 segundos e em seguida volta a fazer a próxima coisa irritante.
— E daí?
— E daí que não vai ser fácil. Vai ser muito difícil. E vamos ter que trabalhar nisso todos os dias. Mas eu quero fazer isso, porque eu quero você. Eu quero você para sempre. Você e eu, todos os dias.
— Diário De Uma Paixão.
Preciso voar, preciso ver outros lugares, preciso me encaminhar. Preciso deixar um pouquinho ocê de lado pra cuidar de mim. Mesmo que seja impossível. A minha alma estará eternamente ligada a sua, eu sempre vou querer te cuidar, te mimar, te embriagar com o meu amor. Volta quando meu anjo? Se voltar. Caso não volte, pegue seus últimos resquícios por aqui e deixe-me embriagar outros anjos por aí.
Amor é quando você acha que a pessoa com quem você se relacionava era egoísta, possessiva e infantilóide e isso não reduz em nada a sua saudade, não impede que a coisa que você mais gostaria neste instante é de estar tocando os cabelos daquele egoísta, possessivo e infantilóide. Amor é quando você sabe tintim por tintim as razões que impedem o seu relacionamento de dar certo, é quando você tem certeza de que seriam muito infelizes juntos, é quando você não tem a menor esperança de um milagre acontecer, e essa sensatez toda não impede de fazê-la chorar escondida quando ouve uma música careta que lembra os seus 14 anos, quando você acreditava em milagres.
Olha, desculpa minha sinceridade, mas a vida é muito curta para ficar aguardando pelos outros. Se quem você aguarda realmente se importasse com você, já teria dado algum sinal de vida. A verdade é que, enquanto você estiver assim, nessa interminável agonia, esperando notícias que nunca chegam, vai deixar passar várias possibilidades interessantes ao seu redor. Claro, ninguém se compara a quem você aguarda, mas quem você aguarda não está disponível no momento. Poderá, inclusive, nunca estar, apesar de tudo o que foi dito naquele dia. Pessoas que somem não são confiáveis.
terça-feira, 27 de março de 2012
“É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranquila e saudável, é desencanada e adora dar risada. Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps. Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa. Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí? Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra futilidade!”
Na hora de cantar; todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta os braços, sorri e dispara: ‘eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também’. No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração ‘tribalista’ se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
E ele é tão diferente… Não é bem que já esteja apaixonada, mas só que ele me faz rir sempre, nossa conversa não é aquela de garotos cheios de indiretas. A gente fala bobagem, de qualquer assunto, de qualquer coisa, do tempo, de filmes… E mesmo assim eu sinto uma alegria por estar com ele ali, porque ele me faz sentir bonita com um olhar e me faz sentir uma boba quando me olha nos olhos. Eu me arrepio com o seu abraço e pela primeira vez, sinto que achei finalmente um cara diferente, diferente daqueles idiotas que costumavam a me rodiar. Ele tenta me fazer feliz, me fazer sorrir, acima de tudo ele me faz bem.
segunda-feira, 26 de março de 2012
A verdade é que quando você volta, eu mando você ir embora de novo. E quando você vai embora, eu quero que você volte mais uma vez. É que quando você volta, eu me lembro que as coisas nunca vão ser do jeito que eu queria, e aí eu tenho certeza que se for assim eu fico melhor sozinha. E quando você vai embora de novo, eu me lembro que eu prefiro te ter pelo menos por perto do que não te ter de qualquer jeito.
E nunca ninguém cuidou tão bem de mim. Nunca ninguém conheceu meus defeitos sem querer mudá-los. Nunca ninguém me encaixou — sem sobrar espaço algum — em teus braços. Nunca ninguém me olhou e enxergou só o melhor que há em mim. Nunca ninguém fez tão bem ao meu coração. Nem se importou tanto em me ver sorrir. Nunca ninguém entendeu o que eu precisava apenas por ouvir a diferença no tom da minha voz. Nunca ninguém se preocupou tanto com o meu bem-estar. Nunca ninguém ouviu meu choro na madrugada e tentou me acalmar, mesmo que pelo outro lado da linha. Nem ouviu meus erros e problemas, sem querer me julgar. Nunca ninguém me deu tanta certeza de nada, como ele me dá, todos os dias, de todas as coisas. Nunca ninguém me teve assim. Nunca ninguém me amou assim. E eu nunca quis tanto que fosse tão eterno, tão “para sempre”, como eu quero que seja nossa amizade… Só você consegue isso. Só você.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Aí você diz que eu estou sendo fria mas não se lembra de todos os meses que você foi assim. Você diz que eu mudei, mas não se lembra que seu humor mudava a cada dois minutos. Você diz que eu estou distante, mas não se lembra que entre nós não havia apenas distância física. Você diz que o meu amor acabou mas também não se lembra que o seu nunca existiu.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Sei que foi mais fundo, mais dentro, que nessa ignorada dimensão rompeu alguma coisa que estava em marcha. Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu. A noite ultrapassou a si mesma, encontrou a madrugada, se desfez em manhã, em dia claro, em tarde verde, em anoitecer e em noite outra vez. Fiquei. Você sabe que eu fiquei. E que ficaria até o fim, até o fundo. Que aceitei a queda, que aceitei a morte. Que nessa aceitação, caí. Que nessa queda, morri. Tenho me carregado tão perdido e pesado pelos dias afora. E ninguém vê que estou morto.
quarta-feira, 21 de março de 2012
'' Eu nunca vou conseguir falar de você. Para ninguém, ninguém. Eu posso até dizer umas coisinhas aqui, outras ali, posso até dizer que você é lindo, me faz um bem danado, etc. Mas dizer sobre você, sobre quem você é pra mim… nunca. Porque eu tenho essa coisa estúpida de não conseguir falar quando fico nervosa. E aparecer uma enxurrada de lágrimas na minha visão. E parecer que existe uma bola de pelo na minha garganta. Fica tudo uma merda. E eu nunca vou conseguir falar de você por causa disso. Porque eu fico nervosa, choro, sinto saudade, paixão acumulada, desejo, instinto de proteção, carinho, ciúme e amor. Isso tudo só de pronunciar as sílabas do seu nome. ''
'' Eu poderia mandar sms, poderia ligar pra você ou entrar em contato com você por causa de sentimentos. Fazer mil e uma declarações deixando claro o quanto foi e ainda é importante pra mim. Memórias não se apagam facilmente, ainda mais quando elas são boas, quando gravam uma época feliz, de sorrisos. Poderia correr atrás novamente, mas não estou a fim de me machucar de novo. Não vou culpar você por as coisas terem dado errado e nem a mim. Talvez não fosse o momento pra dar certo ou talvez não fôssemos um casal para dar certo. Eu sei que sou idiota por não conseguir ter esquecido você ainda, mas já tentei e não consegui. Fico bem por um tempo e logo depois tudo começa. Outras pessoas podem me ‘distrair ’ em relação a isso tudo, mas não são você. Pessoas não se substituem. Entende? Eu não sei se você está afim de alguém ou qualquer coisa do gênero. Quero sua felicidade, independente da minha participação na sua vida. Esse post ficou muito sentimental, mas foda-se. Ninguém tem coração de pedra e muitas vezes guarda coisas consigo para dar uma de durão. Por dentro, é cheio de problemas, que não costuma colocar para fora. ''
''Sinto sua falta, mas não sei dizer do que sinto falta. Acho que essa é uma falta acostumada, como se o corpo avisasse que alguma coisa já não esta mais aqui e sabe-se lá quando volta e se volta. Acredito que sentir falta é diferente de sentir saudade, sinto sua ausência, mas não sei se quero você aqui ,logo eu que nunca achei que isso fosse acontecer comigo um dia, aqui estou, assumindo minhas fraquezas e mostrando pra elas que de um jeito ou de outro, a gente merece - e precisa- mesmo ser feliz.''
'' Porra: é a vida, né. Eu vou andando por aí, sentindo saudades, ainda ouvindo tua risada rouca, sentindo o canto dos teus lábios no meu rosto, o perfume que você passava na minha nuca só pra me sentir contigo o dia inteiro. Mas porra: é a vida, você passou na minha e eu na sua, você seguiu em frente e eu quis voltar atrás… ''
'' Ah, fumarás demais, beberás em excesso, aborrecerás todos os amigos com tuas histórias desesperadas, noites e noites a fio permanecerás insone, a fantasia desenfreada e o sexo em brasa, dormirás dias adentro, noites afora, faltarás ao trabalho, escreverás cartas que não serão nunca enviadas, consultarás búzios, números, cartas e astros, pensarás em fugas e suicídios em cada minuto de cada novo dia, chorarás desamparado atravessando madrugadas em tua cama vazia, não conseguirás sorrir nem caminhar alheio pelas ruas sem descobrires em algum jeito alheio o jeito exato dele, em algum cheiro estranho o cheiro preciso dele. ''
''Foi a ultima paixão. Paixão é o que dá sentido à vida. E foi a última. Tenho certeza absoluta disso. Agora me tornarei uma pessoa daquelas que se cuidam para não se envolver. Já tenho um passado, tenho tanta história. Meu coração está ardido de meias-solas. Sei um pouco das coisas? Acho que sim. Tive tanta taquicardia hoje. Estou por aí, agora. Penso nele, sim, penso nele. Mas não vou ceder. Certo, certo: ninguém tem obrigação de satisfazer ao teu desejo, pela simples razão de que você supõe que teu desejo seja absoluto. Foda-se seu desejo, ora. Me dói não ter podido mostrar minha face.''
terça-feira, 20 de março de 2012
sábado, 17 de março de 2012
Mesmo triste e com mágoa na bolsa eu ficava feliz por ter você. Por saber que você, de alguma forma, me pertencia. Só que fiquei sem as suas partes, sem os seus retalhos, sem nada seu, nenhum bilhete, notícia, telefonema. Nem mesmo a lembrança de uma gargalhada sua. Nada. Hoje nem o nada ta aqui do meu lado, só a sua foto. Essa foto em que você sorri, olha de ladinho, olha apertadinho, olha bonitinho. Essa foto que eu olho agora e sinto que vou chorar de novo, engulo o choro, meu nariz aperta, o coração desmancha, a boca treme e dá uma vontade de chorar muito e muito e mais um pouco e ir na sua casa e dizer pra você esquecer tudo. Esquecer tudo que eu disse e lembrar que eu só quero você. Pra toda a vida. E eu não posso fazer isso. Não posso porque eu já tô chorando que nem recém-nascido agora, rímel está borrado, lágrima ta preta, olho vai ficar inchado. Não posso porque você não pode me ver assim.
Recentemente vi umas fotos suas, o corte de cabelo ainda era o mesmo, o físico, o estilo de roupas. Mas tinha algo diferente, eu sei que tinha, porém, como eu poderia explicar? Era algo no seu olhar castanho escuro, como se faltasse algo por dentro de você. Era o formato dos traços do seu sorriso, como se tivesse perdido um pedaço de você… Então lembrei, talvez o que faltava, era o pedaço de você que eu levei comigo, e não consegui te devolver…
sexta-feira, 16 de março de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
E foi assim que eu, finalmente, voltei pra única pessoa no mundo que nunca me abandonou ou desmereceu: eu mesma. Foi desse jeito meio torto, meio bruto que eu voltei pra mim. Foi depois de me doar e me doer tanto que eu percebi que não vale à pena. Não vale porque se uma pessoa te fere mais do que te cura, isso é doença e não felicidade. É câncer e não amor. Viver de anestesias, dor e mais anestesias é sobreviver e só. Me recuso. Coração vazio e sorriso cheio, que assim seja. Os arranhões já não me doem, cada decepção eu levo como vacina. Dessa vez prometo não me abandonar, me deixar de lado ou me diminuir por ninguém nesse planeta. Se não tiver jeito, posso até me emprestar, me dividir quem sabe, mas me perder nunca mais. Agora é assim, primeiro eu. Quem não gostar das regras, não joga. Tô feliz, acredita ? Olha só a irônia, fui buscar o amor e já tinha. Fui tentar ser feliz e já era. Fui tentar me encontrar e me perdi. E, que loucura, precisei me perder pra me valorizar.
sexta-feira, 9 de março de 2012
quinta-feira, 8 de março de 2012
quarta-feira, 7 de março de 2012
Escrevo isso e choro. Porque quero tanto e não quero tanto. Porque se acabar morro. Porque se não acabar morro. Porque sempre levo um susto quando te vejo e me pergunto como é que fiquei todos esses anos sem te ver. Porque você me entedia e dai eu desvio o rosto um segundo e já não aguento de saudade. E descubro que não é tédio mas sim cansaço porque amar é uma maratona no sol e sem água. E ainda assim, é a única sombra e água fresca que existe. Mas e se no primeiro passo eu me quebrar inteira? E se eu forçar e acabar pra sempre sem conseguir andar de novo? Eu tenho medo que você seja um caminhão de luz que me esmague e me cegue na frente de todo mundo. Eu tenho medo de ser um saquinho frágil de bolinhas de gude e de você me abrir. E minhas bolhinhas correrem cada uma para um canto do mundo. E entrarem pelas valetas do universo. E eu nunca mais conseguir me juntar do jeito que sou agora. Eu tenho medo de você abrir o espartilho superficial que aperto todos os dias para me manter ereta, firme e irônica. Minha angústia particular que me faz parecer segura. Eu tenho medo de você melhorar minha vida de um jeito que eu nunca mais possa me ajeitar, confortável, em minhas reclamações. Eu tenho medo da minha cabeça rolar, dos meus braços se desprenderem, do meu estômago sair pelos olhos. Eu tenho medo de deixar de ser filha, de deixar de ser amiga, de deixar de ser menina, de deixar de ser estranha, de deixar de ser sozinha, de deixar de ser triste, de deixar de ser cínica. Eu tenho muito medo de deixar de ser.
Vai lá otaria, manda mais uma mensagem, como se ele não tivesse recebido todas as ultimas. Enche a caixa de entrada do celular dele, como se isso fosse fazê-lo sentir algo por você além de enjoo. Enjoo do teu exagero, enjoo de quem insiste em dançar sem musica, sem ritmo, sem dança, sem pista, sem par, que tal se valorizar?
terça-feira, 6 de março de 2012
Não pretendo te contar sobre minhas lutas mentais. Você terá nas mãos minha simplicidade e minha leveza, que podem não ser totalmente verdadeiras, mas foram criadas com muito carinho pra não assustar pessoas como você. Não vou ficar falando sobre a complexidade dos meus pensamentos, minha dualidade ou minhas dúvidas sobre qualquer sentimento do mundo. Vou te deixar com a melhor parte, porque eu sei que você merece. Guardo pra mim as crises de identidade e a vontade de sumir. Não vou dissertar sobre minhas fragilidades e minhas inseguranças. Talvez eu te diga algumas vezes sobre minha tristeza, mas só pra ganhar um pouquinho mais de carinho. Ofereço meu bom humor e minha paciência e você deve saber que esta não é uma oferta muito comum.
O que ninguém vê
Estão todos olhando a moça passar. Falam de seu corpo, comentam seu mistério, disputam sua atenção. Mas se a moça olha, mudam de assunto, se a moça pede ajuda, ninguém escuta e se quiser companhia - coitada da moça! - vai continuar só. É assunto na academia, atrai olhares no trabalho e quando sai de noite também. Mas ela dorme sozinha e tem um vazio no peito que ninguém tem vontade de ocupar. A Menina tem um coração pesado que ninguém quer carregar.
Quem olha de longe não percebe e quem não se aproximar nunca vai saber: a Menina gosta livros e Jazz, queria saber dançar, troca uma balada pra assitir a Orquestra, gosta de andar até as pernas reclamarem, vê pequenos detalhes onde os outros enxergam cotidiano. E, acima de tudo, está cansada de tanto assustar e afastar as pessoas, cansada de esperar vidas se resolverem por uma promessa de futuro e ficar pra trás mais uma vez.
Quem vai cuidar da Menina triste? Quem vai levar de prêmio seu amor? Quem tem coragem de assumir o desafio e o coração pesado? Apostem suas moedas, esperem o próximo capítulo. Enquanto isso, a Menina também espera, e esperar dói.
Entregam meu amor, o amor que eu criei, para alguém mais simples e de riso fácil, que não se sente só no meio dos outros. Tudo bem, eu entendo. Porque é chato ficar perto de quem nunca se satisfaz. É cansativo lidar com tanta melancolia. Mas tem mais que isso dentro de mim. Tem um cansaço que só quer um colo pra se desfazer. É isso, minha cura é um abraço. Dois braços, um coração, e o que mais vier junto.
Você não precisa saber que eu choro porque me sinto pequena num mundo gigante. Nem que eu faço coisas estúpidas quando estou carente. Você nunca vai saber da minha mania de me expor em palavras, que eu escrevo o tempo todo, em qualquer lugar. Muito menos que eu estou escrevendo sobre você neste exato momento. E não pense que é falta de consideração eu dividir tanto de mim com tanta gente e excluir você dessa minha segunda vida, porque há duas maneiras de saber o que eu não digo sobre mim: lendo nas entrelinhas dos meus textos e olhando nos meus olhos. E a segunda opção ninguém mais tem.
segunda-feira, 5 de março de 2012
sábado, 3 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
Uma dose, duas ou três... assim me afogo em saudade. Já cansei dessa vida de experimentar doses de todos os tipos de pessoas. Porque doses acabam rápido e o efeito vai embora com o tempo. Sinto saudade daquela dose responsável pelas minhas dores de cabeça do dia seguinte, também daquela que tive vontade de experimentar novamente e não pude. Ou até mesmo aquela outra dose que fez meus dias melhores. E assim são. Pessoas e doses, são tão intensas e tão passageiras... E por mais que eu veja que o efeito é rápido e a saudade é duradoura, não me canso de experimentar novas doses todos os dias. Doses de pessoas, doses de saudade... E eu fico aqui, bêbada de saudade entre uma dose e outra que se vai.
Eu posso até sentir saudade. Claro! Eu sinto. Sou um ser humano, confesso que eu erro. Erro de sentir saudade e não poder fazer nada. Não faço porque meu orgulho não deixa. Não faço porque meu amor próprio fala mais alto. Não faço porque prefiro sofrer hoje do que nos próximos dias esperando você retornar meu SMS. Aproveito que hoje é dia da saudade.. e sofro hoje, mas só hoje. Eu posso até sentir saudade... mas sei que vou me refugiar em novas doses.
quinta-feira, 1 de março de 2012
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