quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Vamos deixar disso?

Não tente me provocar, a sua raiva não me aborrece, só me preocupa, porque a raiva vai adoecer você...
Não procure me ofender, eu cresci o bastante pra não ter mais dúvida sobre mim mesma.
Não me chame pra briga, que eu não vou atender.
O meu tempo é precioso e nele não cabem desavenças.
Se você não gosta de mim e quer brigar, eu entendo, mas não conte comigo.
Eu estou ocupada sendo feliz.
Se você gosta de mim e quer brigar, eu não entendo, mas aceito...
Só presta atenção pra não me magoar. Isso, sim, me entristece.
Vamos deixar disso, então.
Já briguei muito, já magoei, já ofendi...
Mas não fiquei nem um pouquinho melhor com isso.
Venho me curando da vontade de brigar, desde que aprendi a calar.
Então, se você gritar, só vai escutar o meu silêncio.
Se seguir ofendendo, eu me retiro.
Se insistir na raiva, que pena...
Só você vai sofrer.
Ok, pode dar a última palavra, ganhe a disputa!
Eu não me importo de ceder a vez.
Eu escolho viver em paz.
Vamos deixar disso, então?

- Caralho, porque você é assim!?
- Assim como?
- Assim desse jeito, isso me assusta!
- Como assim, me explica.
- Você me parece tão indefesa… mas ao mesmo tempo tão dominadora!!
- Acostume se baby, acostume. 

"Se eu gostar de você tenha a gentileza de não me deixar tão solta.
Não me pergunte aonde vou, mas me peça pra voltar.
Sou fácil de ler, mas não tente descobrir porque o mesmo refrão insiste em tocar tanto.
Se eu gostar de você, tenha a delicadeza de também gostar de mim.
E me deixe ser, assim, exatamente como eu sou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário