segunda-feira, 25 de abril de 2011

Eram quatro da manhã e eu já sabia que não iria dormir mais. Eu arregalo os olhos para o teto, fecho minhas mãos com uma força, querendo amenizar a dor do meu peito. Não adianta, não vou dormir mais. Mas vou fazer o que então? Minha cama me lembra você, beber água me lembra você, viver me lembra você. Vou me levantar agora e ir para onde? Tomar banho? Tomar café? Só quero ficar deitada, mas ficar deitada também dói. Chorar não adianta.Ver TV, falar ao telefone, dançar, gritar, escrever… nada adianta. Eu sei, eu sei, o eterno clichê “isso passa”. Passa sim, só não sei quando.

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