Eu sou sozinha, quero ficar sozinha, não quero barulho nos meus ouvidos, não quero mãos segurando as minhas, pelo menos não agora, pelo menos não nesse momento embaraçado. A não ser que sejam a sua voz, o seu barulho, as suas mãos. Mas isto está fora de questão no momento, você está ausente, e parece que partiu há cerca de mil horas. Não quero conversas, não tenho assuntos. Meus olhos estão quase se fechando. E você deve ser o que sabe disso melhor: quanto mais eu tento entender, menos entendo, e quanto mais questiono e descubro, mais me decepciono.
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