sábado, 10 de dezembro de 2011

O seu olhar era terno, quis te encher de cuidados. Te abracei de um jeito que sua cabeça ficou no meu ombro e seus cabelos ficavam no meio das minhas mãos. Seu riso foi solto e você disse que iria acabar dormindo; isso não podia acontecer, pois você queria ficar acordado me observando. E foi então que eu descobri que os seus olhos contam histórias. Já era noite e eu tive que ir; queria ter ficado, mas fui. A despedida foi estranha, cada abraço foi demorado, estávamos prevendo; será? Não é tristeza, nem dor. Não é saudade, nem melancolia. Talvez seja só o reflexo do amor. E a vontade de me sentir viva mais uma vez.

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