sábado, 29 de outubro de 2011

Uma meia melodia em meio a alguns suspiros quase inexistentes.
Eu só queria algo concreto, arrisquei. Desliguei-me do mundo e larguei tudo só para poder te segurar enquanto vencíamos a nossa inaptidão de conseguir sustentar adequadamente um amor. Sem êxito. Eu não queria te soltar, prometi que não te soltaria, mas em contagem de décimos você rompeu o nosso contato e, sem hesitar, se soltou – mais uma vez.

E assim segue incessantemente. Você vai, volta e vai de novo. Volta? Não sei. Enquanto espero fico, involuntariamente, procurando em outros aquele teu sorriso que acalorava todos os cômodos dessa casa. Continua tudo frio. Tentando transformar teu nome em músicas, livros e filmes, procurando algum consolo enquanto busco simplificar a saudade que eu sinto de ti. Só aumenta.

Palavras, filmes, livros, vozes, músicas, silêncio… São só o que, na verdade, me restam no final.

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