quinta-feira, 20 de outubro de 2011

" Eu sou intensa demais, isso não é pra mim… eu não fui feito pra aguentar essa explosão que você é. Eu sou fraco demais. Eu sou confuso demais. Eu juro que já tentei ser estável, amor, eu juro. Mas como é que alguém pode me jogar de um penhasco com tanta frieza? E como alguém pode me salvar com tanta benevolência? Me entende, isso tudo é novidade pra mim. É como aplicar seus melhores golpes em uma criança, e isso é insano demais. Ontem você e eu andávamos nas nuvens, mas hoje eu acordei uma coisa completamente diferente. Hoje se você me chamasse pra dançar eu não ia. Hoje eu não queria tirar o pé do chão por nada. E é isso que me assusta em você: o que você causa em mim. Você dorme por uns dias e desperta fazendo algazarra aqui dentro. E eu não nasci pra isso, embora eu queira, embora eu deseje, eu sou presa fácil demais pra você. É como se você fosse carvão e álcool em mim, uma faísca só e incendeia. Isso não é fácil não, meu amor, é como se você me desse antídoto pra depois injetar veneno. Talvez pra que possar ser justo, mas não é, nunca foi."

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